quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Emoção até o final

O Clássico Grenal Open esteve recheado de situações inusitadas. Elementos que mexeram com as emoções das duas torcidas.

Começando pelas provocações, sempre no microfone da Sababah. Dessa vez, Roberto Steren (Robertinho), meia atacante do Internacional, afirmou que o Grêmio seria amassado. Rogério Canterji procurou o zagueiro da equipe gremista Carlo Stifelman. Ele havia escutado as provocações e disse que responderia em campo.

Outro fato que chamou a atenção foi uma área Vip improvisada por moradores de Capão da Canoa. Eles colocaram cadeiras no terraço de uma casa vizinha do Mariscão. O local foi carinhosamente apelidado de "Camarote Sababah".

Em um primeiro tempo morno, os gremistas conseguiram abrir o placar, com uma bélissima jogada do atacante Duca. Ele comemorou em conjunto com a torcida tricolor. Final do primeiro tempo: Grêmio 1X0 Internacional.

A primeira ocorreu no intervalo do jogo, quando a equipe feminina dos dois times se enfrentou. As gêmeas Vanessa e Verônica, jogadoras das categorias de base do Internacional, impressionaram a torcida com pedaladas, dribles desconsertantes e golaços. O destaque negativo do Grêmio na partida foi o goleiro Foguinho (Felipe Milnitsky), que jogou emprestado e acabou comprometendo.

Voltando para o jogo principal. Logo no começo da etapa final, o técnico do Internacional colocou o volante Eric em campo. Poucos minutos depois, ele foi expulso junto com um meia gremista. O jogo ficou mais aberto. O Grêmio passou a se defender, explorando os contra ataques.

Em jogada individual, Andreas (o Gringo) é derrubado dentro da área. Penalty para o Inter. Para a tristeza dos colorados, o goleiro Uvi defende. Trinta segundos depois, apóscobrança de escanteio, o meia Victor marca para o Internacional. O juiz anula o gol. Desespero, ameaças aos árbitros. O jogo continua.

O Grêmio seguia utilizando a velocidade de Duca. Até que, em mais um contra ataque, o atacante marcou o seu segundo gol na partida.

Molinari acabou com qualquer esperança dos colorados, que descontaram com o centroavante Roberto Burd, mas não foi o suficiente. Fim de jogo: Grêmio 3X1 internacional.

Craque Sababah: Duca.

Você pensa que a nossa cobertura termina por aqui?? Está completamente enganado! Nos próximos dias, postaremos os drops da Sababah TV, diretamente do Estádio Mariscão.

Agora, algumas fotos tiradas pela editora, repórter e cinegrafista da Sababah TV, Camila Pocztaruk!

Reporter Gustavo Schwetz entrevista Roberto Steren

Jogadores de Inter e Grêmio conversam antes do início da partida

Camarote Sababah

O jogo começa truncado

Concentração total dos jogadores

Os gremistas reclamam da marcação do Penalty

Beto Treiguer, famoso após ser capa da Sababah, comemora a vitória

A Equipe vencedora do 7o Grenal Judaico

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Na categoria Master, emoção até o final do jogo

A empolgação da torcida e dos atletas colorados das outras categorias após a goleada da equipe Sub 18, era perceptível através dos discursos. Luis Bernardo Spunberg, presidente do Club Campestre Macabi e meia da equipe master do Internacional, afirmou para a Sababah que esperava golear os gremistas.

O jogo começo tenso, sem chances para os dois lados. Nenhuma das equipes conseguiu abrir o marcador no primeiro tempo. Os gols surgiram na segunda etapa. Otavinho e Dadá marcaram para o Grêmio. O sonho colorado parecia ter chegado ao fim. Entratanto, 15 minutos antes do final da partida, o artilheiro Roni descontou para o Internacional. A partir desse ponto, o jogo passou a ser do ataque vermelho contra a defesa azul. Nos instantes finais, até o goleiro Duda Spunberg foi cabecear na área adversária. Mas no último minuto, em um contra ataque fulminante, Pedro decretou a vitória tricolor.

Final de jogo: Grêmio 3 X 1 Internacional

Confira mais fotos do clássico logo abaixo. Quer saber da categoria Open?? Detalhes da grande partida?? Quem foi o grande vencedor da tarde?? Contaremos amanhã, nos mínimos detalhes. Não perca!

O presidente Lubi discursa no microfone da Sababah

Entrega do troféu aos vencedores da categoria Master

O capitão Marcelo Wais recebe o troféu

Jogadores da Equipe Master assistem ao jogo principal

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O Clássico Grenal Sub 18

O dia ensolarado na praia de Capão da Canoa esquentou o estádio do Mariscão. Apenas o dia ensolarado?

Este foi protagonista apenas na beira da praia. Em campo, quem tomou conta foi o calor da rivalidade. Duas cores que nunca combinarão juntas: azul e vermelho. Confraternização apenas antes e após as partidas.

Às 14h30, com a apresentação da Equipe Sababah, tem início o 7º Grenal judaico.

O primeiro jogo foi realizado pelas equipes Sub 18 de Inter e Grêmio. O capitão do Internacional, Roberto Lejderman, confessou ao repórter Gustavo Schwetz um forte desejo de devolver aos gremistas a goleada sofrida em 2009: 5 a 1.

Prometido e praticamente cumprido. Os colorados venceram por 5 a 2. Destaque para Lucas Cohen e Rodrigo, que marcaram dois gols cada um. Ao final da partida, o reconhecimento do jogador Gabriel Seligman, que parabenizou os jogadores do Internacional através do microfone da Sababah.

Não perca amanhã a cobertura completa do Grenal Master. E quinta feira, tudo que rolou na categoria Open. Para não matar o leitor de curiosidade, segue abaixo algumas fotos da festividade. Aproveita!

Gustavo e Rogério, Equipe Sababah marcando presença em todos os momentos Jogadores do Internacional aguardam a entrega do troféu
Rogério entrevista Rodrigo, eleito o melhor do Grenal Sub 18
A plateia participou com entusiasmo do evento

O Grenal das famílias

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Quem gosta de música em Hebraico??

Boa parte dos judeus já escutou, ao menos em alguma festa judaica, uma música em hebraico. A sensação é inexplicável, é diferente.

Entretanto, a música que ouvimos nas festas, não tocam nas rádios israelenses. São antigas, fora de moda. Os grupos que as compuseram provavelmente já estão extintos.

Então você se pergunta: O que faz sucesso em Israel? Que tipo de música os israelenses escutam?

A Sababah vai ajudar você! Colocaremos, semanalmente, vídeos dos músicos israelenses que fazem sucesso nos dias de hoje, entre os jovens israelenses.

Mosh Ben Ari. Um sujeito de Dread Locks, que compõe músicas profundas, com instrumentos inusitados. Após escutar a música abaixo, multiplique o inexplicável do primeiro parágrafo por três. Aproveita!

Mosh Ben Ari - Massa Umattan

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Suástica invertida tatuada em participante do BBB10 gera polêmica

A tatuagem do gaúcho Marcelo Dourado revoltou a Federação Israelita do Rio de Janeiro que, com toda a razão, notificou a TV Globo.

Muita informação?? Ok, vamos por partes.

O lutador apresenta a tatuagem de um samurai no braço esquerdo e na saia do samurai estão desenhadas algumas suásticas. O participante justifica que o símbolo é mais antigo que o nazismo. Seus amigos afirmam que ele nunca teve relação alguma com o nazismo.

Entretanto, quem observa uma suástica, não se preocupa com o contexto. Desde 1939, o símbolo deixou de ter o seu significado mais antigo. A partir dessa data, a população mundial passou a relacionar a suástica com o massacre de milhões de pessoas inocentes.

A TV Globo também não pode justificar a transmissão do símbolo em rede nacional. Por isso, após a notificação, não poderá filmar a tatuagem no braço de Dourado.

Pelo menos, outros participantes do Reality Show questionaram a imagem, demonstrando indignação com o lutador gaúcho.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A Sababah vai apresentar o 7º Grenal Judaico

A convite do Club Campestre Macabi, A Equipe Sababah estará presente em um dos grandes eventos da Comunidade Judaica na época das férias, o 7º Grenal Judaico.

Esta não é a grande novidade. Afinal, a Sababah sempre acompanha os eventos comunitários.

Dessa vez, apresentaremos o Grenal! Entrevistas com os jogadores, torcedores e organizadores do evento. Comentários a respeito dos jogos e muito mais. Gustavo Schwetz e Rogério Canterji no 7º Grenal Judaico. Vale a pena conferir!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A chave da nossa história

O estudante de Publicidade e Propaganda Henrique Cardoni também compartilhou conosco os seus textos. Aproveita!

A chave da nossa história

Seria roubo dizer que eu escrevi esse texto, na verdade eu uni alguns trechos do livro História Dos Judeus do historiador Paul Johnson e escrevi alguns outros, mudei para a primeira pessoa por me sentir judeu o suficiente para fazê-lo. Isso acabou me gerando um certo dilema ético, mas enfim, o que importa é que o texto fala coisas legais.

Os judeus desempenharam um papel essencial na criação da mentalidade humana atual, seja ela judaica, cristã ou muçulmana. Em verdade, é quase impossível imaginar como teria sido o mundo sem o judaísmo. É fato que todos os homens querem “construir Jerusalém”, todos nós nos deslocamos de volta às Cidades da Planície. Parece que o papel dos judeus é focalizar e dramatizar essas experiências comuns da humanidade, transformando seu destino particular em uma moral universal. Porém, se detemos esse papel, quem o escreveu para nós?

Desde Abraão, o Errante; Moisés, o Legislador; Jesus, o enigmático Mestre; Maimônides, a maior das mentes medievais; Spinoza, o fundador do secularismo; Heine, o progenitor do espírito moderno; até os gnósticos dos últimos tempos como Marx e Freud e os românticos como Disraeli e Herzl, as mulheres desde Sara e Rute a Rosa de Luxemburgo e Golda Meir, os criadores dos pensamentos, sons e imagens do século vinte, Mahler, Schoemberg, Kafka, Modigliani e Proust; e os rabinos e eruditos, os judeus da Corte, os Rotschilds e Sassoons, os mongóis de Hollywood, libertistas da Broadway, os gansters de Nova Iorque e pioneiros de Rand, os combatentes e estadistas. A verdade é que os judeus acreditaram ser um povo especial com tamanha unanimidade e paixão, e por tão longo período, que chegaram a sê-lo. Na realidade, tivemos esse papel porque o escrevemos para nós próprios. Talvez ai esteja a chave de nossa história.

Henrique Cardoni

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Schlepers FC conquistam o torneio Chapa Quente

Após o vice-campeonato na Macabíada Gaúcha, o Schlepers FC conquistou pela segunda vez o torneio Chapa Quente.

O clima nos gramados do Club Campestre era de final. Os torcedores dos Schlepers soltavam fogos de artifício. Os jogadores da Chazit estavam concentrados.

A Chazit abriu o placar, o jogo ficou tenso. No final do tempo regulamentar, 3 a 3. Prorrogação.

Melhor para os Schlepers, que acabaram vencendo por 7 a 4. Destaque para Eduardo Wais, artilheiro da competição com 12 gols, Eduardo Raskin, craque do campeonato e Ricardo Heller, goleiro destaque.

Parabéns aos campeões! Parabéns a todos que participaram!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Um jovem judeu

A Sababah segue recebendo textos dos leitores. Dessa Vez, o autor é portoalegrense. Muitos provavelmente devem conhecê-lo. Matheus Astarita, o Tchukamira. Aproveita!

Um jovem judeu

Sou jovem, sou judeu, e vivo em uma sociedade onde sou minoria. Isso não é novidade para ninguém. Todos nós, jovens judeus, sofremos preconceito, mesmo que este não seja negativo, ainda assim, é preconceito. Sofremos preconceito de árabes, de cristãos, de ateus e, por incrível que pareça, dos próprios judeus.

As pessoas realmente não sabem o que é ser judeu, não sabem nada da nossa cultura, não entendem nossas tradições. Acham que os judeus são diferentes. Narigudos, barbudos e se vestem de preto. Acabam se esquecendo que somos pessoas normais, apenas com origem diferente. Já ouvi várias vezes: “Mas tu és judeu? Nem parece...”. Como assim, não parece? Eu deveria parecer como? Somos pessoas! Talvez se dissessem “Tu és filho da Sara? Nem parece...” eu entendesse, mas por que um judeu precisa parecer fisicamente com um judeu? Besteira.

Quem já teve a experiência de estudar fora do Colégio Israelita, provavelmente teve que responder muitas perguntas que para nós parecem óbvias. Nossos amigos “Goys” perguntando por que os judeus não trabalham no sábado, ou por que os judeus jejuam em Yom Kipur. Ser judeu é tão “anormal” para o resto da sociedade, que é comum um judeu fora do contexto ser apelidado de “Judeu”. Também podemos perceber que nem todos entendem que ser judeu não significa ser religioso. Podemos ser judeus laicos, não podemos?

Sou judeu porque minha mãe é judia, mas isso não significa que eu acredite em D´us, ou na Torá. Se eu me desconectar da comunidade judaica e estudar em um colégio de freiras, continuarei sendo judeu. Mas e se minha mãe não fosse judia? Eu seria judeu? Eu estudei quase a vida toda no Israelita, participo desde os cinco anos de um Movimento Juvenil Judaico, frequento a sinagoga sempre que posso. E aí? Eu seria considerado judeu? Para muitos sim, para outros não. Então afinal, o que é Judaísmo? Povo? Crença? Origem? Cultura? Tradição? Se for origem, ou povo, eu não poderia ser considerado judeu, mas sendo crença, cultura ou tradição, talvez eu fosse mais judeu do que muitos filhos de mãe judia por aí. No caso, minha mãe é judia, então eu preencho todos os “pré-requisitos” para fazer parte da comunidade judaica, mas tenho muitos amigos que sofrem preconceito até mesmo dos próprios judeus, porque são filhos de “goy”.

Como podemos lidar com o preconceito contra o nosso povo? Acho que antes de qualquer coisa, nós devemos saber a nossa própria historia, e tudo que nos envolva, para depois podermos explicar para quem não sabe, e quem sabe, terminar de vez com isso.

Mas devemos nos preocupar com qual preconceito? O dos não-judeus ou o dos judeus?

Matheus Engelman Astarita

Quer ver o seu texto publicado no blog da Sababah?? basta enviá-lo para sababahpoa@hotmail.com que publicaremos. Você não gosta de escrever? Sem problemas! Envie fotos, textos de outros autores, matérias interessantes. A Sababah quer VOCÊ!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Para refletir...

Eu quero mudar o mundo

Em meio ao meu trajeto diário, comecei a observar o mundo ao meu redor. Não o mundo em que os grandes problemas são as provas da faculdade, ou o trabalho como estagiário. Isto é fruto da minha imaginação. É fruto da imaginação das pessoas que não vivem no mundo real.

Vocês devem estar pensando que falarei aqui sobre desigualdade social, criminalidade, abuso de menores, corrupção. Os telejornais já enfatizam demais esses assuntos. Eu quero falar sobre você. O que você faz pelo mundo? É fácil reclamar dos elementos que influenciam a sua vida cotidiana. A temperatura elevada, a poluição, os fenômenos da natureza que impedem que você chegue ao trabalho pontualmente. Apenas nesses momentos você pensa no que está acontecendo com o mundo.

A culpa é de quem? Governantes, fábricas, legislação? Não. A culpa é sua. A culpa é minha. Nós temos o mundo que merecemos. Nós raramente pensamos nos outros. Nós queremos sucesso profissional e amoroso. Nós queremos viajar. Nós queremos ter filhos. Nós criaremos os nossos filhos para que eles sejam alguém na vida. Qual é a primeira coisa que você pensa quando escuta a frase “ser alguém na vida”? Um bom emprego. Acertei? Não? Então um bom casamento. Bom, em 99,9% dos casos, será uma das duas coisas. Não me entenda mal. Pensar dessa forma está completamente certo. Eu estou dentro das 99,9% das pessoas. Quero ser bem sucedido, também quero que os meus filhos sejam.

Mas então por que eu estou escrevendo esse texto? Eu faço parte do sistema, eu sou o sistema em pessoa. O meu objetivo é fazer com que as pessoas parem para pensar, é fazer com que eu pare para pensar. Ajudar o próximo deveria fazer parte do cotidiano das pessoas. Novamente insisto em deixar claro que eu não penso em acabar com os problemas mundiais. Se dez pessoas acolherem o meu conselho, cumpri o meu objetivo.

Nas últimas 24 horas, passei por duas experiências que, para a grande maioria, não passam de situações comuns.

Faz 2 meses que não vejo a minha avó. Ela mora longe, eu trabalho e estudo bastante. Entretanto, ontem resolvi ligar para ela. Queria convidá-la para um jantar. Ela atendeu ao telefone quase chorando. Os encanamentos do banheiro dela romperam, as paredes caíram, a casa inundou. Ela me explicou toda a situação. Após alguns minutos, ela começou a me agradecer. Eu me senti tão bem. Eu não fiz nada para consertar os encanamentos, não ajudei a limpar a casa. Eu simplesmente liguei para saber como a minha avó estava.

Hoje, no caminho para o trabalho, percebi um acúmulo de garrafas de plástico na calçada. Juntei as garrafas e coloquei no lixo. A sensação é única.

Ações pequenas, mínimas, minúsculas. Podem até ser. Se metade da população mundial incluísse essas ações no seu dia a dia. Se apenas dez pessoas incluíssem essas ações nos seus cotidianos, o mundo já seria melhor. Preocupação com o próximo e consciência ambiental. Fácil, não?

Gustavo Fridman Schwetz