quinta-feira, 29 de julho de 2010

Chapa Quente

Os atletas judeus gaúchos já estão em campo, disputando o torneio comunitário mais tradicional de Porto Alegre. A chuva finalmente resolveu dar uma trégua...

Após ter sido remarcado três vezes, o torneio Chapa Quente finalmente começou! Com seis times inscritos, a competição, já tradicional na comunidade, promete esquentar o frio que toma conta de Porto Alegre.

Quem vencerá?

Schleppers FC? Yala FC? MSI? Iguia Idish Club? Locomotiva? Chazit?

Escolha o seu time e torça!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Sababah em todas!

Feira da Wizo? Show Kadima & Hagshamá? Colégio Israelita? Entidades judaicas?

Pode escolher. Em qualquer um desses lugares, com certeza, você já se deparou com a quarta edição da Sababah! Sempre procurando inovar, a revista conta com novas editorias, polêmicas, entrevistas exclusivas, humor e muitas fotos dos eventos comunitários!

Ainda não adquiriu a sua?? Não frequenta os lugares citados acima? Envie um email para sababahpoa@hotmail.com que lhe enviaremos, de alguma forma, o seu exemplar!

Sababah - Aproveita!!!

Julia Brofman, a mais nova integrante da Sababah, distribue os exemplares na Feira da Wizo

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Feira da Wizo - Tradição e Solidariedade

Como o trabalho voluntário conseguiu elaborar uma Feira como aquela? É difícil de explicar. Anualmente, um grupo feminino judaico consegue reunir centenas de pessoas em um ambiente ao mesmo tempo judaico e solidário.

Preocupadas sempre em ajudar ao próximo e unir a comunidade judaica gaúcha, as "gurias da Wizo", como são conhecidas no ambiente comunitário, realizaram esse ano um trabalho que merece aplausos. O evento, ocorrido no dia 5 de julho, contou com dois ambientes. No primeiro, localizado na quadra externa do Colégio Israelita Brasileiro, pratos judaicos foram servidos para as pessoas que queriam comida "de verdade" no horário do almoço. Aqueles que preferiram apenas lanchar não se decepcionaram.

No caminho para o ginásio do Colégio, o movimento juvenil Habonim Dror vendia o seu tradicional falafel. Já na quadra interna, um círculo repleto de barraquinhas. Entre as comidas (sempre judaicas), hering e beigale. Diversos artigos também estavam sendo vendidos. Todos pareciam movidos por uma mesma palavra: solidariedade.

E você pode se perguntar: qual é a grande recompensa que essas pessoas conquistam ao realizarem um trabalho voluntário como esse? O fortalecimento da nossa comunidade e a realização da tzedacá (doação, em hebraico). E o sentimento desses dois deveres cumpridos é algo que dinheiro não paga.

O Schleper da Quarta edição é...

Leon Golendziner!

Ex integrante do Movimento Juvenil Chazit Hanoar, Leon está presente em boa parte dos eventos comunitários!

Hoje em dia, integra a Mesa Jovem como representante do grupo Ofakim!

Quem será o próximo Schleper? Envie suas sugestões por email! Aproveita!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Quem é esse Schleper? Quarta edição!

Um dos quadros de maior sucesso da Sababah...todos querem saber: Quem é esse Schleper, que não era muito chegado em um banho na época do Shnat???

Para aqueles que ainda não leram a nossa mais nova edição, segue abaixo a coluna na íntegra!

A resposta, com o nome e a foto da pessoa, amanhã, aqui mesmo! Aproveita!!

Seguramente o momento mais schleper da minha vida foi vivido no Shnat Hachshará le Madrichei Chul 2006, ano preparatório e de capacitação para o trabalho e desenvolvimento da comunidade judaica na diáspora.

Não sei bem o que acontecia, se era a falta de cobranças formais de estética ou a liberdade em excesso, mas o fato é que detalhes como cabelo, barba, roupas, entre outros, não eram mais um problema. Minha única preocupação era não feder, o resto não importava. O momento onde essa filosofia de vida se fez presente com maior intensidade foi no lindo, sujo, caloroso e seco deserto do Neguev. Já estávamos em Israel há seis meses e morávamos próximos ao kibutz Revivim. A guerra do Líbano havia trazido moradores do norte para se refugiarem conosco, no sul, distante dos Katiushot (Mísseis do Hezbollah), o que nos obrigou a mudar um pouco nossa logística de moradia.

Em vez de morarmos (doze pessoas) em duas casas, cada uma com dois quartos, cozinha e banheiro, tivemos que abrir mão de uma dessas casas para uma família refugiada e nos alocamos na casa que sobrara. Além disso, contávamos com dois amigos parasitas que não tinham mais dinheiro e nem onde se hospedar, somando quatorze pessoas no total. Imaginemos agora a quantidade de horas de um dia que são destinadas para labor, refeições, sono e elaboração de projetos para a volta do shnat. Quanto tempo sobra para que quatorze pessoas satisfaçam integralmente suas necessidades de higiene pessoal em apenas um banheiro? Foi justamente por isso que eu e alguns colegas tivemos a brilhante ideia de, após sair do trabalho (éramos pedreiros) abaixo de 47ºC, tomar banho de mangueira (mas era uma de bombeiro!).

Ninguém nos entendia, mas estávamos sendo um exemplo de alteridade e altruísmo para com nossos colegas de casa, afinal, além de reduzir a fila do banheiro em quase 50%, economizávamos xampu e sabonete e evitávamos o estresse de alguns co-moradores, ou melhor, co-moradoras...

Após duas semanas assim, com total ausência de fedor (sério mesmo!), acordei em uma manhã de sol, brinquei com o nosso vira-lata israelense, tomei café, fui trabalhar e procedi com minhas atividades rotineiras. Subitamente, acometeu-me uma coceira absurda! Após muito coçar, manchas vermelhas malharam meu corpo inteiro. Pernas, costas, pança, tudo! Concluímos que a causa mais provável do problema era a ação de pulgas sabras. Imediatamente pedi para meu madrich marcar uma consulta no dermatologista. De repente, alguém levanta a hipótese de que eu simplesmente era um sujo, nojento, sem vergonha na cara, e que a falta de banho havia causado tudo isso. Para provar que meus banhos de mangueira eram bons e que o diagnóstico para meus sintomas não era esse, resolvi tomar um banho com sabonete e xampu, pois assim provaria a todos minha causa! Assim fiz. Saí do banho mais limpo e curado do que nunca.

Posso tirar muitas lições dessa história, mas a que mais me marcou é que água, por si só, não limpa.