O passado é mais recente do que imaginamos. A nova geração acredita que o Holocausto ocorreu há mais de um século, metaforicamente falando. Não. Muitos que vivenciaram o cotidiano dos campos de concentração ainda estão vivos para contarem suas histórias. E quando não estiverem mais?
Eu tenho medo. O ódio no mundo, contra os judeus ou não, vem aumentando a cada dia que passa. Com uma única diferença em relação aos anos 40: as armas nucleares. Estas impediram que a Guerra Fria esquentasse. Hoje, com líderes extremistas em países com alto poder de destruição nuclear (acredito que não seja necessária a citação de nomes), fica cada vez mais difícil prever o futuro do Planeta Terra.
Por mais incerto que o futuro seja, ainda há esperança. Tecnologia? Criação de novas armas? História. O conhecimento do passado impede que tragédias históricas se repitam no presente e que possam ocorrer no futuro. A educação da população, dos jovens aos idosos, torna muito mais difícil, quase impossível, a tarefa de governantes que tentam seguir o caminho de Adolf Hitler.
O conhecimento fortalece a população. Por isso, todos os anos, ao menos por um dia, temos a obrigação de pararmos alguns minutos com o que estamos fazendo para lembrarmos aqueles que perderam a vida graças a intolerância, ao preconceito, ao racismo. Não apenas por serem judeus, mas por serem seres humanos. Vamos desligar a tela do computador e refletir. Se nós não fizermos isto, daqui a alguns anos, quem fará?
Gustavo Fridman Schwetz
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